O governo da China nega que o vírus tenha vazado do instituto, alega que tem conduzido pesquisas para determinar a origem da Covid-19 e acusa Washington de politizar o tema. Pequim ainda diz que não há credibilidade na apuração do serviço de inteligência alemão/Foto: Thomas Peter/Reuters
O serviço de inteligência da Alemanha apontou que o coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, foi acidentalmente liberado do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, segundo veículos alemães. O laboratório realizou experimentos para modificar o vírus e testar se eles seriam mais transmissíveis aos humanos para fins de pesquisa.
Segundo o Die Zeit e o Sueddeutscher Zeitung, a agência de espionagem alemã BND já apontava, desde 2020, que a probabilidade de o vírus ter se espalhado a partir do instituto era de 80% a 90%. Os veículos ainda afirmam que foram registradas diversas violações de normas de segurança no laboratório.
A avaliação foi baseada em uma operação de inteligência, chamada “Saaremaa”, e em dados públicos do país. A pesquisa foi encomendada pelo gabinete de Angela Merkel, ex-chanceler da Alemanha, e nunca foi publicada.
O chanceler Olaf Scholz foi questionado sobre o tema nesta quarta (12), mas se recusou a comentar. A BND também não se manifestou.
Os jornais alemães relatam que a informação foi compartilhada com a CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) em 2024. Em janeiro, um porta-voz da corporação afirmou que é mais provável que a pandemia tenha surgido em um laboratório do que na natureza.
O governo da China nega que o vírus tenha vazado do instituto, alega que tem conduzido pesquisas para determinar a origem da Covid-19 e acusa Washington de politizar o tema. Pequim ainda diz que não há credibilidade na apuração do serviço de inteligência alemão.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou, no mês passado, que o Instituto de Virologia de Wuhan nunca realizou qualquer pesquisa de modificação do coronavírus e que o laboratório não esteve envolvido na criação ou vazamento da Covid-19.
Por: Diário do Centro do Mundo (DCM)
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