Um caso chocante e inusitado mobilizou a população do bairro Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21/1). Um homem foi flagrado conduzindo o corpo da própria mãe, já sem vida, em uma cadeira de rodas pelas ruas da região. A cena foi gravada por populares e viralizou nas redes sociais, gerando uma mistura de revolta e perplexidade.
De acordo com a Polícia Militar, que foi acionada para averiguar a situação, a mulher foi identificada como Aurora do Nascimento Marques, de 100 anos. No local, os policiais constataram o óbito da idosa. A causa da morte ainda é desconhecida e será investigada pela 28ª Delegacia de Polícia, em Praça Seca. As autoridades também apuram denúncias de que o filho da vítima estaria sendo ameaçado por traficantes da região e que ambos poderiam ter sido alvo de agressões anteriores.
Nas imagens compartilhadas online, é possível ouvir um morador afirmar que o homem não apenas estava carregando o corpo da mãe, mas também ameaçando outras pessoas. “Ele está andando com a mãe morta na cadeira de rodas e ainda falando coisas contra os vizinhos”, relatou um dos populares no vídeo. O clima de tensão se intensificou na área após a chegada da polícia.
O caso lança luz sobre uma situação de possível vulnerabilidade social e psicológica. Testemunhas afirmaram que o filho de Aurora, cuja identidade não foi revelada, vivia em condições precárias com a idosa. O receio constante de represálias por parte de criminosos locais pode ter influenciado no comportamento do homem, que, segundo relatos, parecia desorientado no momento do incidente.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) informou que agentes do 18º Batalhão foram mobilizados para garantir a segurança na área e acompanhar as investigações. Paralelamente, a Polícia Civil está colhendo depoimentos de vizinhos e analisando as imagens captadas para esclarecer as circunstâncias da morte de Aurora.
Parecido com o caso do Tio Paulo
Este não é o primeiro caso semelhante a chamar atenção no Rio de Janeiro. Em abril de 2024, um homem já morto foi levado por uma sobrinha a uma agência bancária em Bangu, na zona oeste da cidade. O objetivo era realizar um empréstimo de R$ 17 mil em nome da vítima. Ambos os episódios expõem situações de vulnerabilidade extrema e desespero, evidenciando a necessidade de um olhar mais atento para as questões sociais e de saúde mental.
Por: CM7
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