NA HORA DA DOR E DO DESESPERO - O LUCRATIVO NEGÓCIO DA MORTE EM ALAGOAS (GN - ALAGOAS)

LUTO. Cemitérios públicos custam R$ 1 milhão aos cofres públicos; particulares cobram até R$ 22 mil


Esta reportagem começou com a peregrinação que as pessoas fazem quando perdem um ente querido e precisam enterrá-lo. Primeiro, é necessário o atestado de óbito; depois, agendar o lugar para sepultar o corpo. No cemitério público municipal Piedade, por exemplo, localizado no bairro da Levada, área central de Maceió, os coveiros abordam o interessado e vão logo dizendo: "Não tem vaga". Daí a dor se transforma em desespero.


Quando são perguntados onde tem cemitério público em Maceió com vaga para sepultamento imediato, surgem as propostas: a oferta inicial é de aluguel de túmulo, por três anos. No Piedade, o preço varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil.

Além do aluguel, os coveiros oferecem jazigos com até três gavetas para venda rápida no valor de R$ 7 mil e R$ 9 mil. Se o interessado não for pessoa esclarecida, esses preços podem dobrar.

A cidade tem oito cemitérios públicos: Divina Pastora, no Rio Novo; São Luiz, na Colina dos Eucaliptos; Santo Antônio, em Bebedouro; Piedade, na Levada; São José, no Trapiche da Barra; Mãe do Povo, em Jaraguá; Nossa Senhora do Ó, em Ipioca; e Santa Luzia, em Riacho Doce. A maioria está com lotação máxima.

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Por: Gazeta web

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