Mãe diz que ajudou o jovem a sair da cidade, mas que ele deve pagar pelo que fez
O adolescente responsável por divulgar imagens íntimas de uma jovem de 16 anos na internet confirmou em depoimento na quarta-feira (20) que enviou a foto da garota seminua para quatro conhecidos. Giana Laura Fabi se matou em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, ao saber que uma foto íntima sua estava circulando entre conhecidos. Depois disso, o jovem recebeu diversas ameaças e acabou saindo da cidade.
O adolescente disse à polícia que não namorava a jovem, ao contrário do que foi divulgado inicialmente, mas que os dois eram amigos. O nome dele aparece gravado no print screen feito da tela quando os dois conversavam via webcam e a adolescente exibiu os seios.
"Ele disse que não imaginava que fosse chegar a esse ponto. Foi um ato inconsequente de adolescentes que teve um desfecho trágico. O jovem parece que não vai retornar ao trabalho, porque tem recebido diversas ameaças, inclusive pelas redes sociais ", disse ao Zero Hora o delegado Marcelo dos Santos Ferrugem.
Segundo o delegado, os responsáveis por divulgar a imagem responderão pelo artigo 241 A do Estatuto da Criança e do Adolescente, que considera crime grave divulgar fotos ou vídeos de crianças e adolescentes em situação de sexo explícito ou pornográfica.
A mãe do adolescente diz que o filho cresceu na zona rural com os avós, ajudando na fazenda, e é um rapaz tranquilo, mas que não gosta de estudar. Ela disse que o retirou da cidade depois que ele recebeu ameaças, mas que o jovem deve responder pelo que fez. "Escutei no rádio sobre o suicídio da menina. Daí, me dei conta que ela estudava na mesma escola do meu filho. Liguei para ele, perguntando se ele a conhecia. Ele disse: mãe, venha para casa que estão querendo me matar. Em casa, ele me contou que ainda numa tarde do verão passado copiou a imagem da menina enquanto conversavam pela internet. Ele garante que não publicou na rede social, mas que só repassou cópia a três amigos e a uma amiga", disse.
A comerciante diz que o filho trabalha em uma empresa da cidade, mas começou a ser assediado em redes sociais após o fato com a jovem. "Acho que agora a justiça tem de ser feita. Ele tem de responder pelo o que fez", diz.
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Por: Correio da Bahia
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