SINDICATO SE POSICIONA CONTRA UMA POSSÍVEL VENDA DOS MAQUINÁRIOS DA FÁBRICA DA PEDRA EM DELMIRO GOUVEIA/AL (GN - SERTÃO DE ALAGOAS)

(Foto: Pedro Henrique)


Após vários comentários através das redes sociais, sobre uma possível venda dos maquinários da Fábrica da Pedra, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem (STIFT) João Gomes, se posicionou contra a venda das máquinas, e disse inclusive que teria entrado em contato com o diretor do Grupo Carlos Lyra, Jorge Cavalcante que negou as informações.


“Tem realmente circulado nas redes sociais, esses comentários, já cheguei a ligar para o preposto da “Fábrica da Pedra”, Jorge Cavalcante, para saber se isso é verdade, até então ele falou, que não se trata apenas da venda dos maquinários, e, sim de pessoas interessadas em comprar a fábrica por um todo,” disse o presidente.

Durante entrevista concedida a nossa reportagem, na manhã desta segunda-feira (3), Gomes disse ainda, ter sido informado, que alguns sites de negócios estariam informando a venda dos maquinários da Fábrica da Pedra, e, quê diante disso o posicionamento do Sindicato é totalmente contrário.

Para o presidente do STIFT, a venda dos maquinários, representa o fim de qualquer possibilidade de retorno das atividades de fiação e tecelagem da indústria têxtil, Fábrica da Pedra. João citou o esforço do sindicato, na luta pela reabertura da Fábrica da Pedra e relembrou de uma audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Delmiro Gouveia, o que segundo o mesmo, não deu em nada.

“Estamos buscando junto com toda população, uma solução para a reabertura da Fábrica da Pedra, já fizemos audiência publica na Câmara de vereadores e lamentavelmente, eu não esperava uma ação tão omissa por parte do legislativo municipal, até então não surgiu efeito nenhum”, ressaltou João Gomes.

De acordo com João, o principal objetivo da audiência publica, seria formar uma comissão permanente para marcar uma reunião com o governador e, apresentar para ele, a importância da Fábrica da Pedra na economia da cidade, já que o mesmo, como presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem não participou de nenhuma reunião com Renan Filho.

Ainda de acordo com o presidente, a Fábrica da Pedra, gera entorno de R$ 1 milhão de reais, no comércio de Delmiro Gouveia. Com a paralisação das atividades da indústria têxtil, outros comerciantes poderão vir a fechar seus negócios. Fechada oficialmente desde o dia, 31 de janeiro deste ano, A Fábrica da Pedra reacendeu a esperança dos delmirenses, ao receber a visita do Grupo das Casas Pernambucanas, que vinha mostrando interesse em adquirir a indústria têxtil, mas por motivos desconhecidos acabou desistindo do negócio.

O que resta é aguardar que outro grupo empresarial possa adquirir a empresa e possa reabrir suas portas. Segundo o assessor de comunicação do Grupo Carlos Lyra, Edivaldo Júnior, já há outros grupos interessados em adquirir a empresa.

Por: Editora Guia Mais

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