(Imagem: Pixabay/Activ-Michoko)
Por que não? - Você já deve ter percebido que o preço do combustível na bomba do posto não acompanha necessariamente o preço nas refinarias.
O preço médio da gasolina caiu nas últimas semanas atingindo o menor nível em sete meses e chegando a R$ 3,63, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Combustível (ANP). Mas por que não sentimos essa queda no posto de gasolina? Entenda!
Sobe o preço
Quando a Petrobras aumenta a cobrança nas refinarias, o reajuste geralmente chega ao posto, como aconteceu em dezembro do ano passado.
Não cai o preço
Já quando a petroleira baixa os preços, isso nem sempre chega ao consumidor. Os postos tendem a repassar os custos a mais, porém não os descontos.
Preço livre
As distribuidoras e os postos podem decidir se repassam ou não para o consumidor a mudança de preço nas refinarias, seja quando há alta ou baixa.
Liberdade de preço
Isso acontece porque no Brasil os preços são livres. Não existe uma regulamentação. As distribuidoras e os postos cobram de acordo com o mercado.
Valor total
O preço é formado pelo custo de produção da gasolina, incluindo transporte, matérias-primas, impostos e o ganho das empresas envolvidas.
Variação
Além disso, como a cadeia de produção da gasolina é extensa, qualquer variação de custo em alguma das etapas pode impactar o preço final do combustível.
Pouca concorrência
O Brasil possui 17 refinarias, sendo 15 delas da Petrobras, isto é, quase nenhuma concorrência. Cerca de 90% da gasolina é produzida por aqui e 10% é importada.
Variáveis
Outro fator que implica no preço, de acordo com as distribuidoras, é a mistura do álcool anidro, que entre outubro e final de novembro passado subiu 5,52%.
Será?
Segundo as distribuidoras, o álcool foi o responsável pelo preço da gasolina não cair naquele período mesmo a Petrobras reduzindo o valor nas refinarias.
Por: Daiane Brito / br.noticias.yahoo.com
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