Presidentes das federações dos três países anunciam oficialmente a intenção de receber o Mundial/Globoesporte.com
Canadá, Estados Unidos e México querem sediar a Copa de 2026 juntos. Em entrevista coletiva no 102º andar do One World Trade Center, em Nova York, os presidentes das confederações de futebol dos três países anunciaram a candidatura para receber o Mundial.
A proposta de divisão de partidas, que ainda teria que ser aprovada pela Fifa, será com 60 jogos nos Estados Unidos, 10 no México e 10 no Canadá. A abertura ainda não tem local definido, mas a final deve ser disputada em solo americano.
- Essas coisas, no fim, são decididas em conjunto com a Fifa. Nosso principal objetivo é assegurar que a final seja na América do Norte. Mas, temos um acerto para que das quartas de final para frente seja nos Estados Unidos, então a final deve ser nos Estados Unidos. A abertura ainda está em discussão, mas primeiro temos que conseguir a Copa do Mundo, e essas coisas serão resolvidas depois - disse Sunil Gulati, presidente da Federação dos Estados Unidos.
A decisão sobre a sede do Mundial de 2026, o primeiro a ser disputado no novo formato com 48 seleções, será anunciada em maio de 2020.
No novo formato da Copa do Mundo, o país-sede continua se classificando automaticamente, tomando uma das vagas de seu continente. Em caso de coparticipação para sediar o Mundial, o conselho da Fifa irá decidir se todos (ou quais) países se classificam sem participar das eliminatórias.
Sem querer entrar em questões políticas, Gulati garantiu que o presidente americano Donald Trump, apesar da polêmica política externa de seu governo, não só apoiou como encorajou a candidatura conjunta. O dirigente também destacou os motivos para os Estados Unidos decidirem dividir a organização da Copa.
- É verdade que poderíamos sediar a Copa do Mundo sozinhos. Uma coisa, é que achamos que torna nossa candidatura mais forte, essa é uma parte pragmática. Outra parte é que achamos que é ótimo para o futebol na região, para Canadá, México e Estados Unidos, dado o relacionamento próximo que já temos. E em terceiro lugar, no mundo interessante em que vivemos e no lugar que estamos dando essa coletiva em particular, com a Estátua da Liberdade do lado de fora, e várias outras coisas nessa linha, de uma perspectiva social é positivo. Não achamos que vamos resolver todos os problemas do mundo, mas especialmente com as coisas que estão acontecendo no mundo hoje, achamos que é um forte sinal e símbolo do que podemos fazer juntos e unificar as pessoas, especialmente nesses três países - declarou Gulati.
Por: Globoesporte.com
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