NOVO ESTUDO APONTA QUE FILHOS DE MÃES MADURAS SÃO BEM MAIS RESOLVIDOS (GN - SAÚDE)

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A gravidez tardia é fortemente criticada por especialistas em reprodução devido aos potenciais problemas de saúde para a mãe e para o bebê. 


Entretanto, essa é cada vez mais uma realidade do mundo atual, no qual as mulheres tendem a postergar a gestação o máximo possível.

Observando essa tendência, novo estudos têm mostrado os benefícios de ser uma mãe mais velha. O mais recente deles, publicado no periódico científico European Journal of Developmental Psychology, sugere que, no que diz respeito à criação, ter um filho mais tarde traz muitos benefícios para o comportamento dos filhos.

Menos problemas comportamentais
A análise, feita por pesquisadores da Universidade Aarhus, na Dinamarca, a partir de respostas de 5.000 mães dinamarquesas mostrou que filhos fruto de gestações tardias têm menos problemas comportamentais, sociais e emocionais desde o nascimento até a adolescência.

Os resultados mostraram que as habilidades de linguagem e desenvolvimento social das crianças foram melhorando conforme a idade das mães – quanto mais velha a mãe, melhor o desempenho do filho nestes quesitos -, independentemente de fatores como antecedentes, educação e finanças. Além disso, as mães mais velhas não repreendem ou disciplinam fisicamente seus filhos tanto quanto as mais novas.

Maior maturidade

Uma das razões para isso pode ser a “maturidade psicológica”. “Sabemos que as pessoas se tornam mentalmente mais flexíveis com a idade, são mais tolerantes com outras pessoas e prosperam melhor emocionalmente. É por isso que a maturidade psicológica pode explicar por que as mães mais velhas não repreendem e disciplinam fisicamente seus filhos. Esse estilo de criação pode contribuir para um ambiente psicossocial positivo que afeta a educação das crianças”, disse Dion Sommer, líder da pesquisa, ao jornal britânico The Independent.

Estudos anteriores já haviam ilustrado outros benefícios da maternidade tardia como viver mais, filhos mais altos e mais inteligentes.

(Com informações da VEJA.com)

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