PADRASTO ENGRAVIDA ENTEADA DE 14 ANOS APÓS ESTUPRÁ-LA POR 6 ANOS EM SP (GN - INTERIOR DE SP)

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Uma mãe registrou um boletim de ocorrência depois de descobrir que a filha de 14 anos estava grávida de seis meses em Votorantim (SP). 


Segundo a mulher, a garota era abusada pelo companheiro dela, de 46 anos. Em entrevista ela afirmou que o crime acontecia na casa da família. A polícia investiga o caso. O abuso só foi descoberto depois que a barriga da menina começou a crescer e ela ficou inchada. Ainda segundo a mãe da menina, foram seis anos sofrendo abusos calada por medo do padrasto, que era violento com a esposa, conforme a jovem relatou à polícia. Além de ameaçá-la, a enteada afirmou em depoimento que o suspeito ficava nervoso quando a via conversando com meninos, tirava seu celular e a agredia. "Ele destruiu a vida da minha filha e a minha. A dele também", disse a mãe da jovem, ainda abalada com tudo o que aconteceu e preferiu não ser identificada. A mãe da jovem, que está desempregada, conta que conheceu o marido em uma igreja e não imaginava que ele fizesse mal às filhas.

A mais velha, que tem 16 anos, afirmou que não sofreu nenhuma violência ao longo dos sete anos de casamento da mulher com o suspeito. "Nunca percebi nada. Minha filha [de 14 anos] disse que ele ia ao quarto dela quando eu saía ou de manhã, depois que a irmã ia para a escola. Como o meu quarto ficava longe e tenho sono pesado, não passava pela minha cabeça. Ele fazia ela ficar quieta, falava que ia me matar se contasse. Por ela ser mais tímida, ele se aproveitou disso", lamenta a mulher. Depois de registrar o boletim de ocorrência, a mãe da jovem disse que encontrou o suspeito somente uma vez, quando foi buscar as roupas na casa em que moravam. O homem teria proposto à esposa que fugissem da cidade "para abafar o caso". Além disso, ela afirma que o marido pediu para não registrar boletim de ocorrência e propôs continuar pagando as despesas dela e das meninas.

"Saí nervosa e ele confessou para mim que foi ele." A gestação foi confirmada durante uma consulta particular, já que o exame de sangue pedido em uma unidade básica de saúde foi marcado somente para o dia 30 de novembro. Preocupada com o crescimento da barriga da filha, a mulher pediu dinheiro ao então marido para levar a adolescente ao médico. "Quando o médico falou que ela estava gestante caiu o meu chão na hora. Ela começou a vomitar de nervosa e teve que contar o que aconteceu. Eu tinha perguntado se ela aprontou, mas ela negou, não falou nada. Achei que fosse algum problema hormonal, como eu já tive e fiquei inchada", diz a mãe. Em outros dois episódios anteriores a menina teve enjoos e foi levada a um pronto-atendimento, mas a mãe acreditou ser virose. Pela idade da jovem a gravidez é de risco e o pré-natal vai começar no fim do mês; a família já descobriu o sexo do bebê. A menina receberá o nome de Isabela, que significa consagrada a Deus. 

Fonte: G1

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