IBGE APONTA AUMENTO NO NÚMERO DE MORTES VIOLENTAS ENTRE JOVENS EM ALAGOAS (GN - AL)

Ocorrência envolvendo homens cresceu 124% entre os anos 2005 e 2015, diz levantamento; Maceió, Agreste e Zona da Mata concentram casos/Foto: Rebecca Bastos


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, de 2005 a 2015, os registros de mortes violentas de jovens entre 15 e 24 anos de idade cresceu em Alagoas. Os números mostram que, no período, verificou-se um aumento de 124,8% para homens e de 65,6% para as vítimas mulheres. Conforme a publicação, as ocorrências dizem respeito a acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais, entre outros. Em todo o país, o aumento foi registrado, sobretudo, nas regiões Norte e Nordeste. 


O cenário traçado pelo IBGE mostra que as localidades mais preocupantes estão em Maceió e nas regiões Agreste e Zona da Mata. Os números atestam que Alagoas foi o quinto estado da federação que mais registrou mortes violentas para a população feminina (65,6%). O estado está atrás apenas de Piauí (71,4%), Ceará (73,2%), Sergipe (85,7%) e  Amazonas.  

Mortalidade infantil

Já com relação à mortalidade infantil, os dados mostram que houve redução no Brasil. Os óbitos de crianças com até 1 ano de idade passaram de 4% do total registrado em 2005, para 2,5% em 2015. Na faixa das crianças com até 5 anos, caiu de 4,8% para 3%. Quanto aos registros de nascimento no país, houve queda daqueles feitos tardiamente, quando a criança já tem mais de três anos de idade - este percentual passou de 9,4% em 2003 para 2,6% em 2012.

Ainda segundo o IBGE, os resultados do estudo constituem importante instrumento para o acompanhamento da evolução da população brasileira, principalmente nos períodos intercensitários, quando as estatísticas vitais tornam-se imprescindíveis para estudos demográficos mais aprofundados. 

Além do subsídio aos estudos demográficos, o instituto afirma acreditar que as estatísticas ora divulgadas proporcionam elementos para o monitoramento do exercício da cidadania e a avaliação de políticas públicas, especialmente nas áreas de Saúde e Direitos Humanos. 

Casamento de pessoas do mesmo sexo

Outro quesito ao qual o IBGE dispensou atenção envolve o casamento de pessoas do mesmo sexo. No Brasil, o crescimento percentual foi quase cinco vezes maior do que a união entre homens e mulheres em 2015, embora, em números absolutos, tenha havido 1.131.707 casamentos entre pessoas de sexos opostos, com 5.614 entre pessoas do mesmo sexo. Em Alagoas, no mesmo período (2005 a 2015), foram registrados 19 casamentos entre homens e 29 casamentos entre mulheres. Já o número de uniões legais entre homem e mulher foi de 18 mil. 

Por: Gazeta Web com Agência Brasil

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