PARA A AMA: NORDESTE TERÁ PIOR SECA DO SÉCULO (GN - NORDESTE)

Foto: Arquivo / Agência Alagoas


O governo federal prepara uma campanha publicitária direcionada ao Nordeste para informar que a região vai entrar no sexto ano consecutivo de estiagem. Será a seca mais prolongada dos últimos 100 anos. A última crise foi entre 1910 e 1915.


Obras estruturantes e novas adutoras não ficarão prontas a tempo de resolver o problema, que bate à porta. O governo tem usado carros-pipa. São 6.800 atendendo 3.500 localidades. E se queixa de que alguns estados não fizeram a sua parte.

DECRETO

Em Alagoas, 40 municípios tiveram sua situação de emergência, em decorrência da seca, reconhecida pelo governo federal. A portaria foi publicada na quarta-feira, 28 de setembro, no Diário Oficial da União (DOU).

Com o reconhecimento, os municípios estão aptos a receber recursos da União para minimizar os efeitos da seca. A portaria federal reconhece o decreto do governador de Alagoas, Renan Filho, publicado na quarta-feira, 24 de agosto, no Diário Oficial do Estado. Na ocasião, o governo constatava a situação de emergência dos 40 municípios no Estado.

Com o decreto federal, o próprio governo do Estado poderá liberar recursos para os 40 municípios, por meio de programas como o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep).

Além disso, a Defesa Civil estadual deverá estender para essas cidades a operação Água é Vida, com a distribuição de água potável por meio de carros-pipa.

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão Siqueira, reconhece a situação difícil por que passa os 40 municípios que tiveram a situação decretada hoje, pelo governo federal “Além de lidar com a crise econômica que assola o País, esses municípios tem que ter recursos para garantir um direito essencial da população, que é a água potável”, lamenta.

Os prefeitos de Alagoas estão complementando o abastecimento de água feito pelo exército, mas , com a crise financeira está cada vez mais difícil. Em algumas cidades, a vazão de poços reduziu 30%. É o caso de Campo Alegre, onde a prefeita Pauline Pereira precisou reforçar o abastecimento através de carros-pipa.

Prefeitos estão na expectativa de que o governo autorize a retomada da operação “Água é vida” que até agora  não tem data para reinício.

Por: AMA

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