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O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, afirma que não tem responsabilidade sobre o prazo de tramitação da ação contra a chapa formada em 2014 por Dilma Rousseff e Michel Temer.
Ao todo, quatro procedimentos movidos pelo PSDB solicitaram à Justiça Eleitoral a apuração de denúncias de abuso de poder econômico e político, além de suspeitas de desvio de recursos da Petrobras para financiar a reeleição da chapa Dilma-Temer. Todos tramitam em conjunto e estão na fase de depoimentos. Paralelamente, os técnicos do TSE analisam cerca de 5 mil documentos apresentados pelo PT relativos às perícias em que foram encontrados supostos indícios de irregularidades. Causou polêmica uma declaração de Mendes, na última sexta (16), de que dificilmente o processo será julgado ainda este ano.
Segundo a Constituição, deve haver eleição direta se a chapa for cassada antes do fim da primeira metade do mandato. Se ficar para depois disso, a escolha de um novo presidente da República ocorre por eleição indireta no Congresso. Mendes disse "está ficando cada vez mais difícil" votar as ações até o fim de 2016, quando encerram os dois primeiros anos da chapa eleita em 2014. O presidente do TSE alega que a questão é de calendário e não depende de ato dele. "Eu sou apenas o presidente do tribunal. O 'timing' não é meu. Quando o relator disser que o processo está pronto para votar, eu ponho na pauta", afirmou.
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Por: Voz da Bahia
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