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Em menos de um ano, o aplicativo Whastsapp sofreu três suspensões judiciais no Brasil deixando cem milhões de usuários sem comunicação por algumas horas.
A decisão de vetar o WhatsApp foi da juíza Daniela Barbosa de Souza, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, do Rio de Janeiro, em razão de a companhia não divulgar informações para investigações criminais.
A interceptação de conversas no aplicativo foi solicitada para a Justiça pela 62ª Delegacia, de Imbariê, em Duque de Caxias-RJ, que atua em sigilo sobre uma organização criminosa. Devido à negativa da empresa em liberar o conteúdo, o serviço foi bloqueado no país. Segundo a juíza Daniela, "O WhatsApp desrespeita o brasileiro. É preciso respeitar nossas leis, deixar a Justiça trabalhar e dar sequências às investigações".
As outras duas vezes em que o aplicativo foi suspenso gerando transtornos aos usuários foram em dezembro de 2015 e em maio de 2016, ambas pela empresa ter se recusado de cumprir determinações de quebra de sigilo de dados trocados entre investigados criminais. A suspensão durou apenas algumas horas. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, derrubou na tarde de terça-feira (19) a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que manteve o aplicativo bloqueado desde as 14h.
Em todas as situações, a decisão de bloqueio acabou sendo suspensa por meio de liminar judicial para que o aplicativo voltasse a ser liberado aos usuários.
(Noticias ao Minuto)
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