Veja
A dentista Rosane Costa, que é especialista em odontologia estética e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, fala sobre alguns deles que podem ser prejudiciais à saúde bucal.
Roer as unhas podem danificar o esmalte do dente e transmitir bactérias?
Sim, pode. A onicofagia, hábito de roer as unhas, quanto feito por tempo prolongado, resultam em alterações dentárias como fraturas e desgastes no esmalte, inflamação gengival, reabsorção radicular e problemas ortodônticos. Quando criança, pode levar, inclusive, à um desenvolvimento anormal dos maxilares. Além disso, esse hábito transporta bactérias presentes na unha para a cavidade bucal, servindo de porta de entrada para o resto do organismo.
Escovar os dentes logo após as refeições faz mal?
Faz mal. Alimentos ácidos e que contenham açúcares promovem uma redução do pH bucal possibilitando uma erosão do esmalte com a escovação. Após 30 minutos, a própria saliva neutraliza essa acidez evitando a desmineralização do dente. Portanto, é interessante aguardar 30 minutos até que o pH da boca se neutralize para escovar os dentes.
Cloro de piscina faz mal para os dentes?
Há pesquisas na literatura que comprovam que nadadores submetidos à frequência e duração de treinamentos extensivos, tornam-se propensos ao desenvolvimento de erosão nos dentes causada pela exposição prolongada à água clorada com pH fora da faixa adequada (7.2 – 7.8). Os principais sintomas da erosão dental são: a diminuição do brilho do esmalte, dentes amarelados, dor e sensibilidade.
Mastigar gelo?
Nem pensar! Não é recomendado mastigar gelo devido sua alta rigidez, o que aumenta o risco de trincar ou fraturar os dentes. Além disso, alterações bruscas e frequentes de temperatura, expõe os dentes à choques térmicos podendo levar à uma inflamação na polpa do dente. Ë mais seguro chupar o gelo e não morder.
Abrir garrafas/objetos com a boca?
Não faça isso! Movimentos repetitivos, como colocar caneta na boca e abrir garrafas com o dente, podem causar fraturas dos dentes, desgastes no esmalte, movimentação dentária, perda óssea e desarmonias nas arcadas dentárias que levam à dor e disfunção na articulação têmporomandibular.
Por: Jornal do Brasil
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