ONU APROVA DECLARAÇÃO DE META DE ACABAR COM A AIDS ATÉ 2030 (GN - SAÚDE)

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Com o objetivo de acabar com a Aids no mundo até 2030, ministros, funcionários governamentais e representantes de organizações internacionais da área de saúde reuniram-se na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, e aprovaram uma declaração política sobre ações para enfrentar a doença. 


O documento define um conjunto de metas específicas que devem ser atingidas até 2020 para acabar com a epidemia de Aids na década seguinte. “As decisões tomadas aqui, incluindo o compromisso de zero nova infecção por HIV, zero morte relacionada à Aids e zero discriminação, irão proporcionar o ponto de partida para a implementação de uma agenda inovadora, baseada em evidências e socialmente justa que alcançará o fim da epidemia de AIDS até 2030”, disse o diretor executivo do Unaids, Michel Sidibé. 

O fim da epidemia de Aids é uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos Estados integrantes da ONU no ano passado. Segundo a diretora do Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, todos os povos do mundo devem se unir para que a meta seja alcançada, principalmente os jovens. “Vivemos hoje um momento histórico em que realmente o mundo pode vislumbrar o fim da epidemia”, disse Georgiana em declaração à Rádio ONU, ao comentar a aprovação do documento. 

O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketofr, disse que a reunião de hoje estabeleceu as bases para um “progresso futuro na criação de resultados mais saudáveis para todos os afetados pelo HIV e na construção de sociedades mais fortes e preparadas para desafios futuros” relacionados à Aids. Ao comentar os desafios dos próximos cinco anos para o combate à Aids no mundo, Sidibé disse que “o mundo tem a oportunidade de acabar com uma epidemia que definiu a saúde pública de uma geração”. 

O diretor da Unaids destacou avanços na resposta ao HIV desde a última reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre HIV e Aids, em 2011, e lembrou que, em dezembro de 2015, 17 milhões de pessoas tinham acesso a medicamentos antirretrovirais. No mesmo ano, os números de novas infecções pelo HIV entre crianças e de mortes relacionadas à Aids foram significativamente reduzidos. Também houve progresso na redução de mortes por tuberculose entre pessoas vivendo com HIV. 

Por: Agências

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